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Quase 16% dos jovens brasileiros estão fora da escola e do mercado de trabalho, revela IBGE.

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15,9% dos jovens não estudam e nem trabalham, diz governo
Brasil tem 5,4 milhões de pessoas de 14 a 24 anos que não estudam e não procuram emprego

No Brasil, há 5,4 milhões de jovens que não estudam, não trabalham e tampouco estão procurando emprego. O número equivale a 15,9% da população de 14 a 24 anos. Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e foram levantados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. As informações foram divulgadas nesta 3ª feira (28.mai.2024) pelo CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola).

Eis a íntegra da apresentação (563 kB).

Segundo o governo federal, 60% dos jovens que não estudam e não trabalham são mulheres com filhos pequenos, e 68% são negros.

No 1º trimestre de 2024, o governo contabilizou 14 milhões de jovens de 14 a 24 anos ocupados. No Brasil, há 34 milhões de adolescentes e jovens nessa faixa etária.

NEM ESTUDAM NEM TRABALHAM

Eis o perfil de jovens ocupados e desocupados:

jovens que só estudam: são 11,6 milhões.
mulheres (52%);
negros (59%);
e adolescentes de 15 a 17 anos (81%).
jovens ocupados: 14 milhões.
12% dos adolescentes de 15 a 17 anos estudam e trabalham;
2% dos adolescentes de 15 a 17 anos só trabalham;
15% dos jovens de 18 a 24 anos estudam e trabalham;
41% dos jovens de 18 a 24 anos só trabalham;
45% dos jovens de 14 a 24 anos são informais.
jovens desocupados: 3,2 milhões.
51% são mulheres;
65% são negros.
não estudam, não trabalham, nem procuram trabalho: 5,4 milhões.
60% são mulheres, sendo a maior parte com filhos pequenos;
68% são negros.
Conforme o CIEE, 6,3 milhões de jovens ocupados são informais. O Maranhão tem o maior percentual (72%) de pessoas de 14 a 24 anos na informalidade, enquanto Santa Catarina tem o menor (25,2%).

Eis os dados de escolaridade dos jovens de 14 a 24 anos no 1º trimestre de 2024:

23% das ocupadas e 37% dos ocupados não concluíram o ensino médio ou equivalente;
49% das mulheres e 46% dos homens ocupados concluíram o ensino médio ou equivalente;
19% das ocupadas e 11% dos ocupados cursam o nível superior;
9% das ocupadas e 5% dos ocupados concluíram o ensino superior;
50% das desocupadas e 41% dos desocupados haviam concluído o ensino médio ou equivalente.
APRENDIZES E ESTAGIÁRIOS

Em 2024, o Brasil alcançou a marca de 602 mil jovens aprendizes contratados. É o maior valor da série histórica. Segundo o governo federal, 63% desses profissionais são adolescentes de até 17 anos e 37% têm de 18 a 24 anos. Desse total, 59% dos aprendizes não concluíram o ensino médio.

Já os estagiários somam 877 mil em 2024. É uma alta de 37% em relação a 2023, quando havia 642 mil pessoas trabalhando nessa condição. A maior parte — 661,3 mil — está cursando o ensino superior. Outros 154,8 mil estão no ensino médio.

Mais da metade (51%) dos estagiários atuam em empresas privadas, enquanto 40% trabalham no setor público, sobretudo na administração pública (30%) e na justiça (7%).

Segundo o Ministério do Trabalho, o valor da bolsa ou salário de contratação de estagiários varia de R$ 712 a R$ 1.314, a depender a jornada de trabalho. Em abril de 2024, havia declaração do valor da bolsa ou salário de contratação somente para 46% dos estagiários.

TAXA DE DESEMPREGO

Quando se consideram os jovens de 18 a 24 anos, a taxa de desemprego subiu para 16,8% no 1º trimestre de 2024. Em números absolutos, há 2,5 milhões de jovens de 18 a 24 anos desocupados no Brasil.

Os dados fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua Trimestral, divulgada em 17 de maio pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A taxa de desemprego geral foi de 7,9% no 1º trimestre de 2024. Esse é o menor patamar para o período desde 2014. Historicamente, a taxa de desemprego do Brasil sobe nos 3 primeiros meses do ano. Uma parte da explicação é o fim dos empregos temporários de fim de ano.

Leia abaixo a diferença entre cada grupo de idade do 1º trimestre de 2023 para o mesmo período de 2024:

de 14 a 17 anos: de 33,1% para 30,2%;
de 18 a 24 anos: de 18% para 16,8%;
de 25 a 39 anos: de 8,2% para 7,3%;
de 40 a 59 anos: de 5,6% para 5,2%;
de 60 anos ou mais: de 3,9% para 3,2%.
Em números absolutos, veja a diferença do número de pessoas que procuravam emprego no 1º trimestre de 2023 e no mesmo período de 2024:

de 14 a 17 anos: de 692 mil para 610 mil;
de 18 a 24 anos: de 2,7 milhões para 2,5 milhões;
de 25 a 39 anos: de 3,3 milhões para 3 milhões;
de 40 a 59 anos: de 2,2 milhões para 2,1 milhões;
de 60 anos ou mais: de 300 mil para 260 mil.

Fonte: Poder360

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